Amnésia de um sábado à noite
por conta de vodka, namorados, peguetes, cerveja, amigos irritantes, que seja...
15 de julho de 2011
14 de julho de 2011
O dia que descobri
Mais um dia de jogo de futebol aqui em Etéria, cervejota com as amigas fadas lindas. E quando achei que o dia ia terminar com chave de ouro só por estar com elas.
Eis que na volta para casa, dentro da carruagem coletiva, dou de cara com aquele ser da história da saia. Lembram? Então, o ser disse que estava indo pra um lado mágico de Etéria, colorido mesmo, ali perto do arco-iris depois do pote de ouro. Eu que sou lerda baldes, princesas do universo tendem a ser um cadinho ingênuas, nem percebi a maldade. Mas minha amiga SaFadinha ficou atentíssim para não deixar nada passar.
Descemos todos da carruagem coletiva, quando o bofe deu 'tchau', SaFadinha veio fervorosa para o comentário que mudaria minha noite:
- She-ra, tu sabe que ele é GAY, né???
- Oi??????
- Porra, nego indo pra além do Arco-Íris essa hora???
A ficha caiu de um jeito que TUDO fez mais sentido na VIDA! Mas explicou TUDO de um jeito que SANTA ETÉRIA nos iluminou!
E sabe que eu até fiquei feliz??? Porque, gente, o problema não era meu! E se fosse, é simplesmente porque eu não sou o que ele prefere.
SENSACIONAL! Melhor que essa só a do costas que depois contarei.
12 de julho de 2011
Dúvida
Eis que aconteceu uma coisa chata e um amigo querido faleceu.
E desde então eu não consigo parar de pensar em avisar ao mouro. A questão é que não quero que ele reapareça, não quero que ele se faça de bonzinho que ele não é consolando a minha amiga que perdeu a pessoa dela.
Egoismo meu deixa que a notícia se espalhe por Etéria sozinha e que eu nada tenha a ver com a forma que ele vai saber disso?
Ás vezes a vida machuca tanto a gente que simplesmente perdemos a sensibilidade, e uma coisa que faríamos naturalmente se torna extremamente questão de prova, de dúvida.
Não avisei e não sei se vou avisar.
6 de julho de 2011
Viva
Blog acumulando poeira, mas história pra contar é que não falta.
Organizar os pensamentos aqui e volto com as última de Etéria, porque vou te contar! Tem é coisa!
27 de dezembro de 2010
Só isso
Lembra do colega do último post meu? O que era pra ser mas não foi? Então, acabou sendo. Mas precisa de um post, porque tem coisas que só acontecem comigo e em Etéria!
Pelo amor de Etéria!
Depois do episódio da saia, a gente acabou se falando mais e mais e mais e mais. A ponto de passar a noite de natal até a manhã do dia seguinte conversando pela webcam. Fofo, mas né, nada é tão bom que não possa piorar.
Eis que ontem num show aqui em Etéria, o mundo de gente e ele, encontrei, fui atrás - porque né, eu estou meio que investindo, afinal solteiro em Etéria, da idade que eu gosto e desimpedido é raridade - e ele sumiu no meio da parada. Puta para caraleo eu estava, quando o ser me manda um sms dizendo que estava me procurando. Me achou, ficamos e tal. Tudo lindo, né? Também acharia não fosse o balde de água fria que me tacaram antes.
Eis que antes a amiga dele me confessou que né, 'vou te contar porque gostei de você, é segredo, mas fulaninho tem saído há 6 meses com uma menina aí'
Saca cara de cú? Foi a minha!
E apesar de ter ficado com ele depois dessa, eu estou meio chateada - meio não - muito! Eu estou chateada mesmo é com a situação, o histórico de tudo que tem me acontecido. Aí bater o olho em alguém que você 'acha' que vale a pena e ser mais um que não vale, entende? Estou muito cansada demais até para pensar qualquer coisa. Não estou a fim de novas interpretações. Só isso. E me senti completamente idiota em tentar - presta atenção no verbo - TENTAR acreditar que alguma coisa né, podia sair dali.
Pelo amor de Etéria!
Depois do episódio da saia, a gente acabou se falando mais e mais e mais e mais. A ponto de passar a noite de natal até a manhã do dia seguinte conversando pela webcam. Fofo, mas né, nada é tão bom que não possa piorar.
Eis que ontem num show aqui em Etéria, o mundo de gente e ele, encontrei, fui atrás - porque né, eu estou meio que investindo, afinal solteiro em Etéria, da idade que eu gosto e desimpedido é raridade - e ele sumiu no meio da parada. Puta para caraleo eu estava, quando o ser me manda um sms dizendo que estava me procurando. Me achou, ficamos e tal. Tudo lindo, né? Também acharia não fosse o balde de água fria que me tacaram antes.
Eis que antes a amiga dele me confessou que né, 'vou te contar porque gostei de você, é segredo, mas fulaninho tem saído há 6 meses com uma menina aí'
Saca cara de cú? Foi a minha!
E apesar de ter ficado com ele depois dessa, eu estou meio chateada - meio não - muito! Eu estou chateada mesmo é com a situação, o histórico de tudo que tem me acontecido. Aí bater o olho em alguém que você 'acha' que vale a pena e ser mais um que não vale, entende? Estou muito cansada demais até para pensar qualquer coisa. Não estou a fim de novas interpretações. Só isso. E me senti completamente idiota em tentar - presta atenção no verbo - TENTAR acreditar que alguma coisa né, podia sair dali.
9 de dezembro de 2010
Aquele que era pra ser mas não foi
Eu nem dei apelidinho para ele, mas falemos da pessoa novamente.
Há uns posts eu comentei como estava sendo patética quando uma conversa era apenas uma conversa. Pois bem, mais patético que eu só o sujeito daquela ação.
Ficamos, me interessei, adicionei em todas as redes sociais possíveis, e no msn. Logo, a pessoa quando percebeu minha presença começou a conversar comigo, fato. A conversa era boa, tudo lindo, tudo maravilhoso, algumas sacagemzinhas, algumas maldadezinhas, mas também muito assunto sério, de vida, de projetos, a gente estava se conhecendo.
Lá pela primeira semana de conversa, ele entrando todo dia no msn na mesma hora, já ficava até saudosa quando ele não aparecia e apesar de ele sempre se insinuar nunca chamava pra sair. Até que chamei, uma noitadinha, ele pediu meu telefone mas também não ligou. Tudo tranquilo, surgiu das cinzas na segunda-feira dizendo que né "peguei seu telefone só hoje", "mas qualquer dia te ligo para te azucrinar". Tranquilo. Belezura. Lá estava ele de novo no mesmo horário e tal. E começamos a conversar.
Aí, o papo que estava sério - afinal eu queria mostrar que não sou apenas um pedaço de carne - começou a andar pela tradicional sacanagemzinha que ele sempre teimava em conversar. Beleza, tranquilidade, mas achei que estava na hora de colocar um limitinho, sabe como? Porque a conversa já estava caminhando pruma vibe não tão coerente com a minha personalidade. Aí....
A pessoa me vira e pergunta com que roupa fui pra noitadinha, eu respondi. Não satisfeito comentou que eu só usava saia e vestido, respondi que em Etéria tem feito um calor do Senegal e usar calça jeans nem rola. Não satisfeito, seguiu o diálogo abaixo:
Ele: - Saia é bom que facilita, né?
Eu: - rs
Ele: - rs não é resposta! Num facilita?
Eu: - rs
Ele (não satisfeito): - Vai me dizer que vc nunca passou por uma situação em que estivesse de saia e isso tivesse facilitado?? Tipo uma emergÊncia? rsrsrs
Eu (já meio puta): - Vc não acha essa sua pergunta muito íntima demais não?
E o que se seguiu foi um silêncio de minutos. Até que ele se desculpou mil vezes, saiu sem graça da conversa e no dia seguinte quando mandei um oi por DM no twitter veio dizer que RARAMENTE ele entrava no msn (até então era todo dia no mesmo horário tipo seriado do Batman). Desde então, nunca mais se ouviu falar da criatura em Etéria e adjacências.
Agora me diz: só porque sou princesa do poder, uso saia e vestido, sou loira, quer dizer que tenho que dar pra qualquer um? E pior, só por isso eles acham que só sirvo pra fuder??? Que tipo demulher neguinho acha que eu sou??? PELOAMOR!
Podia ter vivido coisas legais com ele, queria até, mas ando tão cansada com esses homens, que PELOAMOR DE ETÉRIA! Não mereço MESMO! Aff...
Encontrar só sapo no caminho está ficando repetitivo já! Quero Novidade!!!
Há uns posts eu comentei como estava sendo patética quando uma conversa era apenas uma conversa. Pois bem, mais patético que eu só o sujeito daquela ação.
Ficamos, me interessei, adicionei em todas as redes sociais possíveis, e no msn. Logo, a pessoa quando percebeu minha presença começou a conversar comigo, fato. A conversa era boa, tudo lindo, tudo maravilhoso, algumas sacagemzinhas, algumas maldadezinhas, mas também muito assunto sério, de vida, de projetos, a gente estava se conhecendo.
Lá pela primeira semana de conversa, ele entrando todo dia no msn na mesma hora, já ficava até saudosa quando ele não aparecia e apesar de ele sempre se insinuar nunca chamava pra sair. Até que chamei, uma noitadinha, ele pediu meu telefone mas também não ligou. Tudo tranquilo, surgiu das cinzas na segunda-feira dizendo que né "peguei seu telefone só hoje", "mas qualquer dia te ligo para te azucrinar". Tranquilo. Belezura. Lá estava ele de novo no mesmo horário e tal. E começamos a conversar.
Aí, o papo que estava sério - afinal eu queria mostrar que não sou apenas um pedaço de carne - começou a andar pela tradicional sacanagemzinha que ele sempre teimava em conversar. Beleza, tranquilidade, mas achei que estava na hora de colocar um limitinho, sabe como? Porque a conversa já estava caminhando pruma vibe não tão coerente com a minha personalidade. Aí....
A pessoa me vira e pergunta com que roupa fui pra noitadinha, eu respondi. Não satisfeito comentou que eu só usava saia e vestido, respondi que em Etéria tem feito um calor do Senegal e usar calça jeans nem rola. Não satisfeito, seguiu o diálogo abaixo:
Ele: - Saia é bom que facilita, né?
Eu: - rs
Ele: - rs não é resposta! Num facilita?
Eu: - rs
Ele (não satisfeito): - Vai me dizer que vc nunca passou por uma situação em que estivesse de saia e isso tivesse facilitado?? Tipo uma emergÊncia? rsrsrs
Eu (já meio puta): - Vc não acha essa sua pergunta muito íntima demais não?
E o que se seguiu foi um silêncio de minutos. Até que ele se desculpou mil vezes, saiu sem graça da conversa e no dia seguinte quando mandei um oi por DM no twitter veio dizer que RARAMENTE ele entrava no msn (até então era todo dia no mesmo horário tipo seriado do Batman). Desde então, nunca mais se ouviu falar da criatura em Etéria e adjacências.
Agora me diz: só porque sou princesa do poder, uso saia e vestido, sou loira, quer dizer que tenho que dar pra qualquer um? E pior, só por isso eles acham que só sirvo pra fuder??? Que tipo demulher neguinho acha que eu sou??? PELOAMOR!
Podia ter vivido coisas legais com ele, queria até, mas ando tão cansada com esses homens, que PELOAMOR DE ETÉRIA! Não mereço MESMO! Aff...
Encontrar só sapo no caminho está ficando repetitivo já! Quero Novidade!!!
6 de dezembro de 2010
Fenix
Definitivamente homens me irritam! Mais especificamente homens que acham que você vive à disposição deles; que acham que você apenas respira para estar viva quando eles quiserem; que acham que podem ressurgir das cinzas e desestabilizar nossa vida.
Quer saber?! Acordou se achando a Fenix?! Foda-se, meu filho! Vai voar em cima de outra!
Quer saber?! Acordou se achando a Fenix?! Foda-se, meu filho! Vai voar em cima de outra!
5 de dezembro de 2010
O reencontro
Ele estava com aquele tênis amarelo, aquele mesmo que combinava com a camisa em um dos dias mais marcantes para nós dois, ou melhor, vendo pelo ângulo atual, para mim. Ele estava mais velho, mais gordo, usando óculos de grau, uma calça jeans desajeitada meio grande demais para as pernas que um dia foram torneadas. Ele, nitidamente, ainda se acha a azeitona da empadinha, apesar dos cabelos mais brancos e maiores de quem parece não estar se importando com a aparência, de quem parece que se largou.
Nos vimos, nos reencontramos, um dia teria de acontecer, afinal temos amigos em comum e Etéria é um ovo. Tentei não falar com ele, seria talvez doloroso, mas ao vê-lo ali de braços abertos falando alto para todos ouvirem e verem o quanto ele estava bem ao me ver, falei. Não senti o que pensei que sentiria, na verdade me incomodou mais o fato de ele ser tão raso nas formas de socializar, tão igual, tão impessoal, tão chamativo.
Ele foi o amor de uma parte da minha vida, ele foi o único que gritou isso no meu portão, ele foi o maior erro já cometido por mim e por ele mesmo.
Fugi dele a noite inteira, estava nítido ele vindo em minha direção a todo segundo e a todo segundo eu mudando de direção fugindo. Até que em determinado momento, como quem não quer nada, ele encostou na minha cadeira, me empurrou, chamou minha atenção para a presença dele ali. Agi normalmente, ri delicadamente, mostrei que o tinha visto. E mais uma vez, fugi.
Mas Deus sabe de todas as coisas, e em Etéria é assim: se você foge, mas não foge para muito longe, uma hora ou outra a pessoa te encontra. E ele me encontrou. Enquanto meu pensamento divagava a pessoa que ele não era mais, ele me despertou do transe chegando perto rapidamente, sorrateiro para dar o bote. Dali não tinha mais como fugir.
Chegou trajando aquela blusa meio azul/meio cinza, aquela calça larga, aquele sorriso imenso(a única coisa que não mudou), copo de cerveja numa mão, salgadinho na outra, teceu os comentários que achou necessário tecer. Entrou em assuntos que só quem tem muita intimidade entraria, me dissecou. Respondi o que devia, calei quando necessário e dissequei o que queria dele, e ele, como sempre, no ar misterioso (mentiroso) que lhe compete, respondeu todas as perguntas o oposto do que havia respondido para todas as outras pessoas. E então pegou minha cerveja, jogou fora como fazia antes (pois segundo ele estava quente), encheu de novo, me deu o salgado dele, agiu como se nada tivesse acontecido ou mudado entre nós dois.
E assim, se fez presente no meu ângulo de visão até o fim da noite. Fez questão de sentar na minha frente, fez questão de aparecer o suficiente para notar sua presença. Me deu carona para a outra parada da noite, morto de sono, não trocou uma palavra dentro do carro, o que me fez ter que conversar com o outro ocupante do veículo.
Ele morto, sem pique, velho, definitivamente velho, sentado a minha frente, sobrancelha desordenada, ajeitei como fazia, nem sei porque. Naquela determinada hora eu já não sabia mais o que fazer, como fazer ou porque fazer, na verdade ainda não sei porque fiz. Logo depois fui dar tchau para partir para a próxima parada da noite, o abracei como quem abraça um amigo, uma pessoa querida, a quem se tem um carinho incomum e minha boca maior que o universo falou o que talvez não devesse, o que na verdade não queria e mais ainda, o que na verdade nem sabe porque o falou.
Eu: - Tá com sono?
Ele: - Muito.
Eu: - Ia falar uma coisa, mas acho que não devo.
Ele: - Fala, poxa, pode falar.
Eu: - Te botava pra dormir hoje...
Ele riu alto. Muito alto.
Ele: - Foda... tou muito cansado, acordei cedão.
Eu: - Beleza. Tá me dispensando?
Ele: - Claro que não!
Eu: - Beleza, mas saiba que isso que aconteceu hoje nunca mais vai acontecer, vc não vai mais me comer.
Dei um beijo na bochecha e parti para o próximo evento.
Burra? Talvez. Boca maior do universo? Talvez. Mas o que falei foi tão sem sentimento, tão raso para mim, tão sem porque, tão sem vontade. Tão sem.
Me justifiquei para as amigas porque achei que tinha que ter justificativa, mas sabe, não tem. Eu só falei, fiz, e tipo, foda-se. Não romanceei. não pensei que ali estava A oportunidade da minha vida. Eu segui em frente e fiquei com outro em um outro lugar, fui me divertir, viver.
Eu mudei, constatei isso, não o amo mais, constatei também. Ele mudou mais aparentemente do que por dentro, e eu continuo sem saber quem ele é, continuo achando ele mentiroso, dissimulado, continuo sem saber se a verdade é a dita para mim ou para o mundo. E continuo com a sensação de que sou eu quem conheço ele melhor, melhor do que ele me conhece.
Nos vimos, nos reencontramos, um dia teria de acontecer, afinal temos amigos em comum e Etéria é um ovo. Tentei não falar com ele, seria talvez doloroso, mas ao vê-lo ali de braços abertos falando alto para todos ouvirem e verem o quanto ele estava bem ao me ver, falei. Não senti o que pensei que sentiria, na verdade me incomodou mais o fato de ele ser tão raso nas formas de socializar, tão igual, tão impessoal, tão chamativo.
Ele foi o amor de uma parte da minha vida, ele foi o único que gritou isso no meu portão, ele foi o maior erro já cometido por mim e por ele mesmo.
Fugi dele a noite inteira, estava nítido ele vindo em minha direção a todo segundo e a todo segundo eu mudando de direção fugindo. Até que em determinado momento, como quem não quer nada, ele encostou na minha cadeira, me empurrou, chamou minha atenção para a presença dele ali. Agi normalmente, ri delicadamente, mostrei que o tinha visto. E mais uma vez, fugi.
Mas Deus sabe de todas as coisas, e em Etéria é assim: se você foge, mas não foge para muito longe, uma hora ou outra a pessoa te encontra. E ele me encontrou. Enquanto meu pensamento divagava a pessoa que ele não era mais, ele me despertou do transe chegando perto rapidamente, sorrateiro para dar o bote. Dali não tinha mais como fugir.
Chegou trajando aquela blusa meio azul/meio cinza, aquela calça larga, aquele sorriso imenso(a única coisa que não mudou), copo de cerveja numa mão, salgadinho na outra, teceu os comentários que achou necessário tecer. Entrou em assuntos que só quem tem muita intimidade entraria, me dissecou. Respondi o que devia, calei quando necessário e dissequei o que queria dele, e ele, como sempre, no ar misterioso (mentiroso) que lhe compete, respondeu todas as perguntas o oposto do que havia respondido para todas as outras pessoas. E então pegou minha cerveja, jogou fora como fazia antes (pois segundo ele estava quente), encheu de novo, me deu o salgado dele, agiu como se nada tivesse acontecido ou mudado entre nós dois.
E assim, se fez presente no meu ângulo de visão até o fim da noite. Fez questão de sentar na minha frente, fez questão de aparecer o suficiente para notar sua presença. Me deu carona para a outra parada da noite, morto de sono, não trocou uma palavra dentro do carro, o que me fez ter que conversar com o outro ocupante do veículo.
Ele morto, sem pique, velho, definitivamente velho, sentado a minha frente, sobrancelha desordenada, ajeitei como fazia, nem sei porque. Naquela determinada hora eu já não sabia mais o que fazer, como fazer ou porque fazer, na verdade ainda não sei porque fiz. Logo depois fui dar tchau para partir para a próxima parada da noite, o abracei como quem abraça um amigo, uma pessoa querida, a quem se tem um carinho incomum e minha boca maior que o universo falou o que talvez não devesse, o que na verdade não queria e mais ainda, o que na verdade nem sabe porque o falou.
Eu: - Tá com sono?
Ele: - Muito.
Eu: - Ia falar uma coisa, mas acho que não devo.
Ele: - Fala, poxa, pode falar.
Eu: - Te botava pra dormir hoje...
Ele riu alto. Muito alto.
Ele: - Foda... tou muito cansado, acordei cedão.
Eu: - Beleza. Tá me dispensando?
Ele: - Claro que não!
Eu: - Beleza, mas saiba que isso que aconteceu hoje nunca mais vai acontecer, vc não vai mais me comer.
Dei um beijo na bochecha e parti para o próximo evento.
Burra? Talvez. Boca maior do universo? Talvez. Mas o que falei foi tão sem sentimento, tão raso para mim, tão sem porque, tão sem vontade. Tão sem.
Me justifiquei para as amigas porque achei que tinha que ter justificativa, mas sabe, não tem. Eu só falei, fiz, e tipo, foda-se. Não romanceei. não pensei que ali estava A oportunidade da minha vida. Eu segui em frente e fiquei com outro em um outro lugar, fui me divertir, viver.
Eu mudei, constatei isso, não o amo mais, constatei também. Ele mudou mais aparentemente do que por dentro, e eu continuo sem saber quem ele é, continuo achando ele mentiroso, dissimulado, continuo sem saber se a verdade é a dita para mim ou para o mundo. E continuo com a sensação de que sou eu quem conheço ele melhor, melhor do que ele me conhece.
Pense
Todo mundo vem com o papo de que homem não repara em lingerie; que homem quer tirar logo e blá blá blá...
Pode até ser, mas um amigo meu falou uma que não seria gota de sabedoria, mas o mar. Aí vai:
"Se a mulher usa uma roupa (lingerie) bonita, o homem repara na mulher. Se a mulher usa uma roupa feia, o homem repara na roupa."
Entendeu a mensagem?! Tá! Então, fia! Vamo dar uma valorizada na "roupinha", por favor! Ahh.. e muito cuidado!?! Ande sempre preparada! É justamente quando você está com aquela calcinha BEGE (vou parar por aqui!) que o carinha aparece pra te levar pro abraço!
Pode até ser, mas um amigo meu falou uma que não seria gota de sabedoria, mas o mar. Aí vai:
"Se a mulher usa uma roupa (lingerie) bonita, o homem repara na mulher. Se a mulher usa uma roupa feia, o homem repara na roupa."
Entendeu a mensagem?! Tá! Então, fia! Vamo dar uma valorizada na "roupinha", por favor! Ahh.. e muito cuidado!?! Ande sempre preparada! É justamente quando você está com aquela calcinha BEGE (vou parar por aqui!) que o carinha aparece pra te levar pro abraço!
1 de dezembro de 2010
Devagar com o andor
Eu sou patética. Sabe patética, tipo muito patética mesmo? Então, sou eu!
O carinha se mostrou interessado, e tem tempo ninguém se interessa pela Princesa do Poder aqui, pelo menos não desse jeto. Depois de ficarmos numa noitada em que eu estava muito doidona mesmo, tipo MUITO, conversamos pela internet. Uma graça, papo ótimo, e então eu me empolguei um cadinho. Mas como me conheço, tratei logo de me jogar um balde de água fria, porque senão, não prestaria.
E eis que dando uma de louca, stalker, eu fui mexer nas redes sociais da criatura, e eis que a criatura é de uma popularidade MEDONHA! Tipo só tem amigAs, sai que nem um desesperado todo fim de semana. Tá que eu quero um cara animado, é bem verdade, mas né, assustei.
Porém, a averiguação serviu para dar aquele freio de leve! Sou patética por isso, por achar que um papo pode significar o mundo, quando na verdade foi só um papo.
Devagar com o andor!
O carinha se mostrou interessado, e tem tempo ninguém se interessa pela Princesa do Poder aqui, pelo menos não desse jeto. Depois de ficarmos numa noitada em que eu estava muito doidona mesmo, tipo MUITO, conversamos pela internet. Uma graça, papo ótimo, e então eu me empolguei um cadinho. Mas como me conheço, tratei logo de me jogar um balde de água fria, porque senão, não prestaria.
E eis que dando uma de louca, stalker, eu fui mexer nas redes sociais da criatura, e eis que a criatura é de uma popularidade MEDONHA! Tipo só tem amigAs, sai que nem um desesperado todo fim de semana. Tá que eu quero um cara animado, é bem verdade, mas né, assustei.
Porém, a averiguação serviu para dar aquele freio de leve! Sou patética por isso, por achar que um papo pode significar o mundo, quando na verdade foi só um papo.
Devagar com o andor!
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